Como os aplicativos de relacionamento
influenciam na vida amorosa dos jovens
Conectados, mas sem vínculos. A primeira geração da era digital vive o amor de forma
imediatista, autocentrada e sem padrão. Com os aplicativos, a paquera virou um game, que
acelera os encontros e diminui a dor da rejeição. O romantismo acabou. Virem-se.
Os aplicativos são catálogos humanos. Uma coleção de dorsos, rostos, nomes e gostos. O peito
não é mais lugar das dores, pesadas como medalhas. Hoje, pega bem se ele for decorado com
músculos e tatuagens. É um desfile de gente com camiseta de time, erguendo cervejas, posando
com animais de estimação, beijando golfinho ou abraçando o tigre sedado.
Há apps específicos para todos os nichos: gays, evangélicos, idosos, obesos, nerds, deficientes
físicos, soropositivos, casados e até funcionários públicos. Se as amizades foram parar no
Facebook, as relações familiares no WhatsApp e os contatos profissionais no Linkedin, qual é o
problema dos romances migrarem para os aplicativos também? Afinal, as redes sociais não são o
lugar ideal para os laços frouxos que unem as pessoas atualmente?
Nos aplicativos, você pode achar o amor da sua vida ou umas chicotadas no traseiro. Depende
das leis de oferta e demanda. Mas a velocidade e o excesso de estímulos transformam de uma
hora para a outra a excitação em repulsa. "Os aplicativos têm um prazo de validade. Você logo
enjoa", diz Kátia. Nesse cenário, qual é o melhor caso de sucesso: o cara que teve o mês mais
sexual da vida ao se alistar no aplicativo ou quem encontrou um namorado firme?
Você começa acariciando a superfície lisa do celular para depois lidar com as curvas do corpo
humano. O touchscreen é uma preliminar do desabotoar de calças. Mas engana-se quem imagina
um paraíso carnal para a geração do milênio, X, Y, Z, "nativos digitais" e afins. Tipos humanos
como o predador, o enrustido e a fogosa tiram vantagem das inovações, mas a era digital trouxe
mais uma mudança comportamental do que uma revolução sexual.
Uma pesquisa da Universidade Estadual de San Diego (EUA), com 33 mil pessoas, mostrou que
os jovens hoje fazem menos sexo que seus pais no mesmo período da vida. A tal geração
millennial tem em média oito parceiros até os 30 anos de idade. Já a turma do "baby boom" tinha
12 parceiros naqueles idos dos anos 1960 e 1970. Ou seja, a pílula anticoncepcional fez mais que
a internet e suas infinitas distrações.
Rodrigo Bertolotto Repórter do UOL Notícias.
Nosso Eterno Pai, Senhor Salvador
Jesus Cristo, Que Ele Nos Salve!!!
Amem, Amai-vos Uns Aos Outros
Clube Simples Brasil Proteção Veicular Adriana Representante em Minas
Gerais (31) 97134-4328
-
*A SIMPLES BRASIL é uma empresa de proteção veicular criada para mudar o
conceito em clube de benefícios, onde o associado poderá contar com
atendimento ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário